segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Festa em NYC

Capitulo um: No ônibus

Meu ônibus saía de Washington as 3:30 da manhã de sábado. Já do lado de fora eu conheci dois grupos de brasileiras. E é claro que tinha uma gaúcha no meio!! O ônibus ficou bem atrasado devido a duas paradas que ele fez, uma para trocar o pneu (uns 40 minutos) e outra para trocar o óleo (mais uma meia hora). Ninguém merece. Chegamos em NYC as 9:30 da manhã, o horário previsto era para as 7:30, duas horas antes. Mas no final eu bati um papo super legal com a gaúcha e acabei me oferecendo para ir com ela e a amiga dela passear por Nova Iorque.
PS: tinha um cara roncando atrás de mim, com a bocona aberta o caminho todo, eu não dormi aquela noite… not at all!


Capítulo dois: Tour

Tinha um tornado passando perto da costa dos Estados Unidos no sábado, e como resultado, tinha um vento de vários km/h na beira do mar em NYC. Cabelos não paravam, tiveram que ser presos para não fugirem das nossas cabeças, minha pizza quase levantou vôo da minha mão, ela chegou a dobrar. No meu tourzinho pela cidade eu fui, junto com as duas meninas (Vanessa e Pri), que conheci no ônibus, para a Estatua da Libertade e para a ponte do Brooklyn. Almoçamos num restaurante chiquérrimo na beira do mar, com vista para a estátua. No restaurante chiquérrimo foi que eu comi pizza. Muito boa por sinal, a melhor que já comi aqui nesse país. As meninas são muito legais, me diverti horrores com elas, super gente boa.
A caminhada para a ponte do Brooklyng quase nos matou. As duas decidiram ir para o hostel delas assim que chegamos lá, mas a Paula é um pouco mais guerreira e caminhou pela ponte. Encontrie uma amiga minha aqui de DC lá em cima, a Nani. =)
Mas eu já estava muito cansada, era quatro da tarde, meus pés doiam, eu estava caminhando desde cedo e nem tinha dormido ainda. Peguei o metro e me mandei pro hostel.
Ao chegar no hostel, encontro outra amiga minha lá e outras tantas brasileiras.

PS: Nesse dia eu já via só brasileiros pela rua, na ponte, no ônibus, na estatua, metrô. Tudo muito lotado de brasileios. Antes de eu sair de casa eu comentei com a minha host “não sei se estou prepared para ver tantos brasileiros”, eu não tinha idéia do que me esperava! E dica para os brasileiros aqui, cuidado ao falar de alguém, nunca se sabe quando aparece um brasileiro que não tem cara de brasileiro do teu lado. Mua hahaha


Capítulo três: show da Ivete

Eu fiquei meio sem palavras para o show da Ivete. Foi totalmente demais! Ela é muito legal, engraçada e nossa, sei lá. Demais mesmo. Participações especiais como Juanes, Nelly Furtado, Seu Jorge, Diego Torres e Netinho só fez a coisa ficar melhor ainda, já o Rebolation não me agradou muito, tinha prometido a mim mesma de que não escutaria essa música que só pelo nome eu já podia definir o grau de qualidade, mas fui obrigada. O mais legal é que as pessoas quando iam falar comigo lá eles olhavam pra minha cara e não sabiam em que língua começar a conversa. Haha. Conheci uma galera bem legal lá também, brasileiros que vieram de Natal para ver o show e um que mora no Haiti, mas não, onde ele mora não foi atingido pelo terremoto. Eu estava até que bem perto do palco (melhor que muita gente) e num lugar bem legal, sem ninguém na minha frente. Teve uma hora que eu achei que o Madison Square ia caír, mais no final, quando a Ivete falava pra todo mundo pular e eu já não pulava mais, de tão exausta que tava, sentia o chão tremer, meio que nem o terremoto que teve aqui. Medo.
Depois do show, para dar uma animada na situação, um mineiro veio dar uma de engraçadinho pra cima de mim. Pelo menos me fez rir. Cada um que me aparece… haha.


Capítulo quatro: Brazilian day

Um milhão de brasileiros. Nada mais a declarar sobre isso… eu realmente NÃO estava preparada para isso. Ficamos bem perto do palco. Estavamos na rua 44 e tinha gente lotando as ruas até chegar no Central Park, ou seja, até o limite! Onde a rua é de número 60. Quinze quarteirões. Tudo lotado! O Lucinao Huck tava lá e disse que o evento iria aparecer no Caldeirão. Deve aparecer algo na Ana Maria também pois ela também estava lá. E provavelmente hoje (segunda-feira) a noite no Jornal Nacional. A coisa foi grande lá. Em 2006 tinha só 300 pessoas. Fiquei num lugar bom, furei a fila (aquela coisa de encontrar conhecido). Adoro os meus amigos brasileiros. Haha.
Acabei perdendo as meninas lá no meio. Passei o show com a Carol, fizemos amizade com os técnicos de som, um deles era do Zezé di Camargo e Luciano. Trabalhava com os caras há 19 anos. Eles tivaram fotos pra nós, muito massa. Comi pastel!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! E fui filmada comendo, de boca cheia… aiaiai, que feio.
Depois que a Carol foi embora eu fiquei meio perdida lá no meio, chato ficar sozinha, ainda mais que era Zezé di Camargo né… Ai fui lá pra trás do palco. Vi a Ana Maria. Aquela mulher é muito pequena! Os brasileiros gritando lá e o povo passando e perguntando o que tava acontecendo.

A minha volta pra casa foi tranquila, ônibus não atrasou, não lotou. Sentei sozinha, ou melhor, deitei! Me joguei no banco e dormi quase o caminho todo.

Mas foi bom matar a saudade.



4 comentários:

Carol disse...

hahaha
Q td!! Vc esqueceu de contar como vc acordou..hahaha E saiu na area comum... hahaha
Adorei o FdS.

Paula disse...

que horror aquilo, eu virada num urso panda e tendo uma convençao do lado de fora do quarto.... tavam de brincadeira comigo. aquela porta barulhenta, quando eu abri ela, todo mundo me olhou...

Anônimo disse...

Soh para esclarecer, eu estava no Bday em 2006 e NAO tinham soh 300 pessoas. Nao mesmoooooo.. msma loucura, todas as quadras lotadas, mt pastel, caipiinha, tudo de bom.

paula disse...

a mulher la disse q tinha 300 pessoas em 2006, e eu vi a tua foto la, nao tinha ninguem na foto.. hahaha