Go Crazy in Turks and Caicos

Turks and Caicos, ou, Turcas e Caicos. É um conjunto de ilhas no Carbibe, perto das Ilhas Bahamas. Lindo de morrer e quente de derreter, e foi lá que eu passei uma semana incrível, mesmo trabalhando. Fui com a família e ficquei num resort com eles, lugar lindo, e com tudo incluso, refeições e atividades do tipo velejar, parque aquático ou academia e spa. Os meninos iam pra um grupo de crianças durante o dia, que era quando eu curtia o meu livro, o meu ipod e a paisagem de, como uma galera comentou no meu orkut, imagem do Google pra plano de fundo de computador.
No primeiro dia eu já tinha decidido que queria fazer Parasail (ficar pendurada naquele balão enorme que é puxado por uma lancha), mesmo sabendo que a minha mãe não ia gostar da idéia. Descobri que era algo que o resort não oferecia então a Melissa pagou os $75,00 pra mim, mesmo sem eu pedir ou comentar. (*-*). Eu estava sempre passeando, nadando ou mergulhando por lá, todos os dias. Teve um dia que tive que pagar o mico da viagem né, não tem como escapar disso. Eu estava assistindo a uma competição de crianças que tinham que beber um suco com canudinho. Aquela coisa de quem beber mais rápido, vence. Após as crianças foi a vez dos adultos, deram cerveja pros caras com o mesmo objetivo. Depois chamaram jovens entre 16 e 24. Ai eu pensei: beleza, já que quem ganha leva uma camiseta do resort e eu to morrendo de sede, vamos lá beber qualquer coisa. E eu realmente achei que iriamos beber algo! Quando estava eu e mais três meninas lá na frente, uma piscina enorme e cheia de gente nos assistindo, o cara fala que teriamos que dançar uma música da Shakira! Quase tive um treco. E acabou que ninguém venceu, Hashahah. Também teve um dia que sai com a família para um passeio num semi-submarino, onde ficavamos debaixo da água, vendo os peixes a nossa volta. Vimos várias tartarugas marinhas e peixes de todas as cores.
Todos os dias, ali pelas 12:30 eu ia almoçar. Gostava daquele restaurante pois era buffet e ninguém ficava em cima de mim. Por coincidencia, provavelmente de gostos, um grande grupo de brasileiros estava sempre lá, no mesmo horário que eu. Tagarelando. E como todos os brasileiros fora de seu país de origem, achando que ninguém entendia nada, então falavam o que queriam. A se eles soubessem. Me matei de rir com aquela galera.
Aquele mar azul, verde, lilás, sei lá. Era tão lindo e convidativo! Tão bom de nadar e ficar lá boiando por horas. Eu comia frutas e waffles de manhã, frutas e alguma outra coisa de meio dia e de noite sempre algo diferente. Um dia carne com algo desconhecido, outro hamburguer, no outro comida japonesa, no outro pizza. De sobremesa sempre algo mais gostoso que o outro, até o sorvete daquela terra tem um gusto especial. E durante o dia umas catatonias fritas ou milk shake ou uns cookies em um restaurante em formato de barco que tinha no parque aquático.
Fora do Resort eu pude ver que todo o dinheiro que aquelas ilhas ganham com o turismo, vem pros Estados Unidos ou algum outro país e para poucas pessoas. O lugar lembra muito o nordeste brasileiro, muito seco, vegetação baixa, calor e pobreza. Escolas em igrejas e muita gente vendendo artesanato segurando um bebê no colo e com mais umas duas crianças correndo na volta. E a verdade é que ninguém se interessa em sair do Resort para ir conhecer a ilha de verdade, eu dei umas bandas, mas é tão quente e sem sombra que não deu para aguentar muito.
Sai de lá com a certeza de que, se der, com certeza eu volto pro Caribe um dia ou dois. E as Bahamas que me aguardem!